quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Esta realmente não é uma carta de amor

          Ela partiu meu coração, disse coisas terríveis do tipo: eu amo você.
      Dali pra frente foram dias inteiros de solidão, não sabia mais como chegar em casa, como estacionar meu carro, como vestir a cueca, fazer o café, ate o preço da cerveja eu havia esquecido, tudo parecia interminável, e o tempo parece que nunca mais passou, mas a minha barba fiz hoje, só pra ver se eu fico menos atraente. Havia passado muito tempo pensando e pensando, e como sempre, pensei demais e não fiz nada, nem o lixo tive a dignidade de colocar pra fora, já deve haver centenas de ovos de algum tipo de mosca horrível, mas se bem que dignidade não é o meu ponto forte.
      Diferente de tudo que as pessoas pensam do amor, eu simplesmente não merecia ser amado. Simplesmente queria que ela tivesse gritado, xingado e ate mesmo riscado meu carro com a chave, queria que tivesse jogado minhas coisas pra fora do apartamento dela e deixar um recado no meu e-mail dizendo que eu sou um babaca e mereço tomar no cu. Mas ao invés de tudo isso ela ainda me ama.
       Olha, vai ficar tudo bem, no ultimo mês minha vida finalmente esta voltando ao normal depois que ela se foi, não havia mais desculpas a serem inventadas para não ter que vê-la, não há mais canseira nem saídas para lugares chatos com pessoas mais novas das quais eu detestava ouvir sobre. Daquele silencio de aceitação, da grosseria e vocábulo repleto de palavrões.
      Mas o que eu realmente queria deixar registrado é que eu sinto muito a falta dela, de como eu queria vê-la todos os dias, de quando eu queria acompanha-la a qualquer lugar sem importar quem estivesse, de ouvir suas historias de pessoas das quais nunca ouvi falar, mas ia adorar conhecer só pelo brilho no olhar. Daquele silencio que ao invés de discutir me enchia de beijos. Falta do carinho no rosto, e do seu vocabulário maluco de palavras inventadas.

      O problema todo é que sou assim, um dia eu amo e no outro amo em dobro, mas acontece que meu silêncio é frio, e ninguém sabe do meu amor.

sábado, 17 de janeiro de 2015

Fuga sem saída

     Depois de ter desperdiçado meu tempo escondendo minhas palavras, voltei. Voltei sabendo que agora sou mais insuportável que antes, passei um bom tempo afogada nas minhas palavras e fiz de mim uma outra pessoa que eu realmente não fazia muita questão de conhecer.
    Após conhecer os piores buracos que essa cidade tem, e conhecer um milhão de pessoas superficialmente, praticamente me perdi nesse monte de contradição que virei. Continuo fingida e fugida, mas preciso admitir que se não escrevesse este texto hoje, com toda certeza acertaria alguém com meus punhos. Por mais que eu seja mestre em organizar porcarias em parágrafo cá estamos nós novamente.
     Confesso ter passado mais que um ano inteiro fora de orbita, ter me tornado três vezes mais desorganizada, e quatro vezes mais sem memória, ter jogado minhas meias coloridas quase que todas fora, ó Deus, me perdoe pelas meias queimadas.  Sem essa de levar ninguém a serio, ninguém merece tanto, na verdade, a vida não merece ser levada a serio.  Foi um ano de menos amarguras e menos amores não respondidos, um dia você cansa de procurar amores assim como cansa de pentear o cabelo, essas coisas que deixam a gente pra baixo sabe? Estimular-se por ninguém a não ser você mesmo. Como havia concluído na queima de fogos do fim/inicio do ano, foi um ano bem peculiar, e se essa palavra não existisse, não teria como descrevê-lo. Larguei a parede do meu quarto, e ignorei por varias vezes a sede de escrever para alguém.
     Quis por muito tempo mudar as asneiras que escrevo, e percebi que muito alem dessas asneiras tem eu, eu e eu de todas as formas em cada linha dessa, mesmo que você tente organizar palavras aleatórias em uma mensagem subliminar mal feita. Tem um pouco de mim falando em primeira e terceira pessoa, escrevendo em outro gênero, em outra língua, em outra fonte, eu !  o erro foi esperar uma resposta na minha caixa de correio sem nunca ter colocado um destinatário, afinal se despejar em palavras não é uma escolha muito fácil, essas pessoas não sabem o valor que aqui me tenho, e não sabem o valor da reciprocidade, e que sem isso qualquer esforço é totalmente nulo, claro, esse é meu ponto de vista.






quarta-feira, 9 de abril de 2014

Em primeira pessoa novamente.

      É como se a vida estivesse em um vazio completo. Semana passada já é hoje, e até agora não pude se quer ouvir um tom da sua voz. Nos vimos pela ultima vez na volta da viagem ao paraíso, foram quatro dias intensos que de nada adiantaram.
      Lembro-me muito bem de ouvir a porta do carro bater com tanta força, chegou quase a amassar a pobre lataria, que com a situação não tinha nada a ver. Eu que ate então tinha a plena certeza de estar atuando certo, eu que acreditava mais nesse amor do que nos meus próprios sonhos, e agora são só parágrafos de palavras vazias.
      Sempre pensei que escrever textos em primeira pessoa fosse tão errado quanto amar sem ser amado. E cá estou eu nas duas situações.
      Falando em situação, hoje é sábado, e olha a situação em que me encontro, já se foi uma carteira de cigarro pulmão abaixo, poderia estar em algum grupo de amigos bebendo e falando o quão legal é o meu emprego, ver a planta do apartamento novo de algum deles na parte mais chata e barulhenta da cidade, mas pra que isso ? Vou me sentar la e lembrar que você me arrancava de todo esse constrangimento com um olhar do tipo “canto de olho” que já sabíamos onde ia dar, de preferência bem longe dali no banco de trás do carro com os vidros embaçados. Mas eu preferi ficar aqui lembrando a falta que as suas calças jogadas no banheiro me fazem falta, ou os surtos noturnos de só sair por ai quando a rotina estava a nos massacrar. O quanto era bom ouvir uma banda “nova” dos anos 70 que você havia descoberto e viajar pela fumaça que saia de nossos pensamentos.
      Mas já é tarde para aproveitar a noite e tarde para voltar atrás e dizer que a vida não é mais tão boa como costumava ser com você chutando as minhas palavras escondidas em meus textos de primeira pessoa.


domingo, 15 de setembro de 2013

Romantismo só depois do meio dia

     Ele me ligou as  5 da manha pra dizer que realmente me amava, que tinha acabado de assistir um filme meloso e teria se lembrado de mim. Porra, são cinco da manha, eu trabalhei o dia inteiro, e amanha ainda é sexta feira. Eu não disse nada por que estava bêbada de sono e não conseguia parar de pensar como é bom dormir mais de quatro horas por noite. Acho que o nosso amor acabou.
     Eu não precisava de um motivo pra terminar tudo porque o tudo já não existia mais, eu ando trabalhando e me cercando de gente nova, pensei que já tínhamos superado tudo que tinha pra ser esquecido, mas ai ele me liga a essa hora da madrugada, me fazendo perder o sono e cagando com o resto do meu dia. Já é novembro e não vejo meus amigos a quase um ano, lembrei de esquecê-los, lembrei que a vida tem mais de mim do que de qualquer um. Lembrei que meu amor de 17 anos já não é o mesmo de hoje com 22.
     A ligação durou exatamente doze minutos, In a darkened room tocou bem ao lado do meu travesseiro, e eu não conhecia o numero, atendi esperando que fosse uma emergência pra tirar o meu raro sono, era ele, assim, no meio da madrugada dizendo que ainda me amava e que queria meus chinelos na casa dele de novo, que não aguentava mais transar com essas gurias vazias do trabalho dele, afirmava com a plena certeza que eu sentia a sua falta. Ele me implorou alguma resposta, e eu afirmei, são cinco da manha, eu não sei quem sou nesse exato momento. Ele desligou na minha cara, e eu voltei a dormir.
     Fiquei vazia de amor e nem notei isso, não entendi  ate agora a gravidade das merdas que ando fazendo, mas porra, precisava ligar as 5 da manha ? Minha mãe me ligou semana passada dizendo que eu ando meio (ou por completo) sem paciência querendo saber o que aconteceu comigo depois que eu fui morar sozinha.”minha filha, você não esta mexendo com drogas né?” Sim mãe, é essa droga, essa droga de vida, essa droga de amor, essa droga de amigos, essa droga de família. Mesmo rezando todas as noites pedindo perdão e jurando não ser tão resmungona continuo reclamando e maldizendo os ventos que passam pelas ruas de Brasília. Ta osso!
     Nem tive a pachorra de ligar pra ele no horário do meu almoço pedindo perdão por eu ser tão estúpida e gananciosa, por ter destruído nossos sonhos e por ter enjoado do beijo dele, de não gostar de ter o cheiro dele nas minhas roupas. mas ele já sabia,  troco de emprego a cada 3 meses, enjoou da minha cara a cada semana, me embrulha o estomago programas repetidos, quanto tempo ele teria até eu enjoar da cara dele também, com essas ligações de madrugada e esses beijos com o  mesmo sabor sempre, nem pra chupar uma balinha diferente ou escovar os dentes com outro creme dental. Até aquela balinha de melancia me enjoou.
     Coisa por coisa foi ficando pra trás, me esqueci de dormir essa noite tomando todos esses cafés que eu odiava, escrevendo uma matéria que nem eu mesma sei sobre o que se trata. É uma péssima noite quando só se pode sentir a solidão das palavras (ponto final)

segunda-feira, 22 de julho de 2013

E a vida continua com ou sem qualquer um.

     Foi bom não ter te procurado nesses três últimos meses, nem ter respondido seus emails. Mesmo estando com nossas vidas reviradas sempre havia um tempo no fim de cada noite para nos colocarmos em ordem, mas foi melhor assim, admita! Você de guria nova e eu aproveitando a vida de solteira depois de nunca ter te namorado, estranho não? Mas sabemos  o quanto tudo entre nós foi pesado. Mesmo depois de tanto tempo ter dado um fim bem mal feito, ainda tenho medo que você continue futricando o meu lixo, que continue deixando mensagens na minha secretaria eletrônica. É que depois de tantas crises tudo ficou meio turvo e desgostoso de continuar.
     A guria que você esta saindo fez questão de passar na nossa esquina na quarta feira passada, olhou em direção a minha janela e me viu fumando, eu acenei e ela fechou a cara como com quem tem prisão de ventre. Diga pra ela que ela possui uma beleza única, e que não merece agüentar seus porres de madrugada, diga a ela que em todas as suas madrugadas carregadas de álcool você me liga e vem pra porta do meu prédio fazer algazarra e acordar todos os meus vizinhos. Que quando você acorda cedo e o sol invade o quarto sem que eu desperte, você gosta de continuar ao meu lado pra ficar contando as minhas pintas tentando não perder as contas. Você já contou isso a ela? Certificou-se de que ela tem pintas o suficiente pra te fazer perder as contas pra te ajudar nas suas manhas de sábado de insônia? Já contou a ela que tentou por varias vezes tirar suas meias do meu banheiro, mas nunca consegui? Elas estão aqui sabia ?! Um par de meias cinzas e o outro azul.
     Acho que você não esta sendo honesto com ela menino, já lhe ensinei varias vezes que isso não se faz, as meninas da cidade gostam de viver tudo nos conformes, gostam que a família conheça o novo rapaz e que suas amigas aprovem seus pretendentes, adoram mandar na cor da parede do seu quarto.
     Prometi que eu não ia estragar sua decolagem com outras garotas, não de propósito, só conte a ela a sua fraqueza, por favor , ela não merece. Ah! E um conselho de amiga, largue o álcool, vai ser constrangedor me chamar quando estiver com a tua nova guria, não é mesmo?
E você grande menino, mesmo me conhecendo tão mal sabe que eu não vou te procurar e muito mesmos tomar  os remédios da minha alergia que você implorou que eu comprasse, e disse que me ajudaria a lembrar de tomá-los todos os dias, se eu me lembro bem o motivo era que eu ficava sem ar depois de 15 minutos matando a saudade de uma semana inteira sem nos ver, eu tinha corrido de você, mas no fim eu não aguentava, já contou isso a ela?
     Mas vem cá, ela te telefona o dia todo? Ela te da atenção devida que você tanto me cobrava? To rezando para que sim, quem sabe você não se sufoca de uma vez com essas gurias da cidade.
Boa sorte com a guria que paga o plano de saúde e cuida da mesma. Dei-me conta que ela gosta de salto e o ultimo salto que comprei foi na minha formatura a 8 anos atrás. E foi sempre assim, eu sempre fui a egoísta da historia, nunca fiz teus gostos e nem fiz questão de conhecer seus amigos, quem sabe a tua nova guria seja amada por eles.

Ps: Passe meus remédios de alergia por debaixo da porta.


  

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Sem planos para o amanha

     
"Eu não poderia gritar, chorar ou bater os pés e ordenar que ficasse. Amor não se pede, lembra? Eu só fiquei ali calado esperando, com os dedos cruzados torcendo pra que ela voltasse." 
Gabriel Hudson






    Prometo que amanha pela tarde quando eu me levantar bem indisposta para viver retorno as ligações que merecem as minhas explicações. Fiquei fora do mundo uma semana inteira, e parece que a cidade toda resolveu me procurar, tem umas trezentas mensagens na minha secretaria eletrônica, coitada,  preciso dar-lhe férias. Minha casa esta um lixo, pedi para a pobre empregada, que sempre me colocava pra dentro em todas as noites difíceis,  para que apenas alimentasse meu cachorro e me deixasse viver nessa podridão de espírito. Fui deixando tudo pra depois, e para amanha, e não fiz absolutamente nada, acabei não telefonando pro meu avô pra saber como anda a saúde dele,  nem passei na casa da mamãe pra lhe pedir desculpas pelo sumiço preocupante, por falar nisso acho que ela passou umas vezes aqui em casa e nem fui digna de levantar da cama para lhe atender, que filha horrenda que sou.
      Esqueci que a mensalidade da moto vencia essa semana. Deixei pra manha o que eu devia ter feito ante ontem.  É que nos últimos meses as coisas vêm acontecendo de uma forma que eu não consegui segurar as pontas por mais tempo, não sozinha. Você saiu por aquela porta e deixou as suas coisas aqui, só para que eu implorasse a sua volta, mas acho que você realmente não me conhece bem, não pedi nem que meus amigos voltassem apenas virar as costas, e seguir com suas vidas medíocres, e com você não foi diferente, mas não se apresse eu volto a si amanha mesmo. Ouvi sua mensagem no alto falante daquele maldito telefone petulante. É que só sobrou sua voz no telefone mesmo, suas partes já foram arrancadas do meu apartamento, e o seu capacete já foi vendido, fiz isso antes mesmo de desfalecer uma semana inteira.
      Estou pensando em deixar a cidade, aqui não é tudo  que Renato Russo sempre pensou, e que me iludiu em seus versos, aqui onde não encontrei amor, só dinheiro e solidão. Essa semana de “morte para o mundo” me fez tomar a decisão que eu tinha em mente desde o dia em que pisei o pé esquerdo aqui.
      Fico imaginando a cara da minha mãe quando eu contar os motivos de ir embora, primeiro ela vai perguntar-me se foi esse o tipo de criação que me deu, se alguma vez na vida eu tenha á visto fazer algo do tipo por algum ser que possua pênis, e não, minha mãe nunca se apaixonou. Engraçado, por que não segui o mesmo caminho?! Talvez sofreria menos. Mas me perdoe mamãe, semana que vem estou de mudança, para uma cidade com praia, pois ate onde sei, ele odeia o som que o mar faz, que tipo de loucos fomos? Porque ainda estivemos tanto tempo dividindo o mesmo cobertor? Dividindo o nosso calor, nossas meias verdades? Você foi o buraco mais fundo onde  me afundei, e sim, minha mãe  deve ter me avisado umas setenta e duas vezes  e tentou também tomar das minhas mãos a pá que você me dera, e eu de imatura não aceitei ser ajudada, desculpa mamãe.
       A única  coisa tua que sobrou jogada por aqui em algum canto foi o acústico do Alice in Chains, não queria te contar, mas tem sido a única coisa que consigo escutar desde então. Mas amanha pela manha bem cedo vou te enviar pelo correio. Foi horrível ter te conhecido, obrigada por tudo e me desculpe pelo resto. O mais difícil foi ter a plena certeza de que tudo não se resolveria amanha de manha.

terça-feira, 18 de junho de 2013

“Salve salve a família brasileira “


       Desculpe estar incomodando a sua volta pra casa senhor, mas é que o Brasil acordou.
       Nesses poucos anos de existência nunca vi uma família que joga a saúde, a educação e a moral de um familiar pra trás. Andando pelas ruas do planalto central, li em cartazes grandes mentiras pela janela do ônibus: “salve salve a família brasileira”, “Brasileiro com orgulho”, afinal um bebe nunca chora se esta tudo certo, e não, não somos uma família feliz. É como ver sua família morrer de fome e comprar caviar para si mesmo, é como enfeitar a frente da casa da melhor forma possível, e por dentro ter as paredes desmoronando.
       Não, nem só de circo vive o homem. Há muito mais em um gramado la no centro do pais do que nos leitos em que seus “familiares” declinam até a morte. Há muito mais investimento nas poltronas do nosso magnífico Mané Garrincha do que nas cadeiras destroçadas que já possuem um bom tempo de uso nas escolas oferecidas pelo Estado, o preço da cerveja dentro do estádio custa muito mais caro do que um prato de comida servido para os alunos de todo o pais.
       Alem de assistir nos jornais nosso dinheiro sendo levado nas cuecas e nas meias temos que ver todo santo dia o buraco em que os “chefes de família” enfiaram o nosso Brasil, em que estagio chegamos, quantas vezes a nossa querida “mãe Dilma” terá que ser vaiada por seus filhos mal criados?
Esse é um grito de uma mulher espancada todos os dias por seu marido, que quando finalmente resolve falar expõem todo seu sofrimento e todo arraso que lhe foi causado, ou essa será mais uma denuncia de espancamento esquecida?
       É de costume brasileiro dormir até tarde, mas não se dorme pra sempre, os “moleques” de 17 anos adiante acordaram mais cedo do que muitos de seus pais que já estavam acomodados em se entregar ao estado e estado só foder com todos os direitos constituídos pelos brasileiros, acordar tarde não é acordar tarde demais.
       Agora é tarde mamãe Dilma, o país clama pelo leite materno que não lhes foi dado, foi de ordem sua espalhar pelos quatro cantos que o Brasil era uma família feliz, mas um dia as crianças crescem, aprendem a falar e adquirir um conhecimento que não lhes foi oferecido, se os vândalos destroem uma de suas casas, foi porque não lhes foi passado tudo de direito, e reze pela maioria que em uma busca maior de si mesmos ainda clamam seus direitos pacificamente.

       É que depois de deixar suas filhas serem estupradas, seus filhos serem mortos, seus sobrinhos com fome, seus avós morrendo nas filas dos hospitais só faltavam 20 centavos para que essa “grande família” requeressem sua parte na herança, e acredite, falta bem pouco para te tirarem da chefia dessa nossa família