Eu continuo assim, cheia de
problemas, cheia de dores, cheia de sorrisos falsos, cheia de olhares
sobrecarregados de tristeza, mas é como uma amiga minha me disse, eu não tenho
mais 13 anos, não adianta mais andar me lamentando e contando meus problemas a
todos. E parece que os problemas adoram a minha sombra, não me deixam, e quando
parece que vai tudo voltar ai normal, que tudo vai ficar bem, eu faço mais
merda, novas coisas acontecem, e essas coisas que acontecem tem uma mascara,
elas parecem boas, começam bem, tudo mil maravilhas e ai aquele meu lindo dom
de acabar com tudo nunca me deixa.
E eu, ah! pobre de mim, eu nunca
consigo disfarçar completamente, não consigo ficar ai como se nada tivesse
acontecido, eu até dou uns sorrisos, umas gargalhadas, e mesmo assim todos
sabem que tem algo errado, mas como eu disse anteriormente não tenho mais 13
anos para sair chorando meus problemas em ombros alheios, e todas as lagrimas
que não escorrem pelo meu rosto, escorrem como palavras aqui deixadas, pois de
alguma forma preciso chorar, aprendi também que chorar não são apenas lagrimas
salgadas que escorrem pelo rosto, mas sim toda forma de arrancar de ti um
mínimo que seja de tristeza para que não aconteça uma explosão, e no meu caso
seria uma bomba, parecida com aquela que jogaram em Hiroshima, pessoas teriam
câncer, teriam problemas para sempre, de geração a geração isso se estenderia,
então se lembre caro leitor que todas as vezes que palavras forem deixadas por
mim são rios de lagrimas que não sabem o caminho dos meus olhos e escorrem
pelos meus dedos.
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